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Sua mente pode te ajudar ou prejudicar sexualmente

  • psinataliafiorati
  • 17 de jul.
  • 1 min de leitura
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A compreensão que temos sobre a sexualidade geral e individual (própria) afeta profundamente como colocamos sentido a nossas experiências sexuais, como reagimos a falhas sexuais e se nos predispõe (ou não) a disfunções sexuais. A nossa compreensão sobre a sexualidade é criada pelo nosso aprendizado com o mundo, de todas as formas (pais, amigos, filmes, escola, internet, etc) E todo este aprendizado cria nosso ESQUEMA COGNITIVO SEXUAL, ou seja, crenças e ideias que temos sobre como funciona a sexualidade e o sexo.


Há também o AUTOESQUEMA SEXUAL:


“generalizações cognitivas sobre aspectos sexuais de si mesmo que derivam se experiências passadas, se manifestam em experiências atuais e guiam o comportamento sexual.”
  • Andersen & Cynarowski, em tradução livre


Ou seja, como vemos a nós mesmos como seres sexuais.


Os (auto)esquemas cognitivos podem ser negativos, ou seja, serem um viés interpretativo prejudicial, mal-adaptativo, disfuncional. Ou seja, os (auto)esquemas cognitivos negativos podem nos vulnerabilizar a psicopatologias e disfunções sexuais - Mas como?


Os esquemas cognitivos sexuais negativos que surgem durante o ato sexual determinam o sentido atribuído a experiência.


Assim, enviesam a atenção para aspectos negativos da experiência sexual, que comprovem os esquemas pré-existentes.


Este processo provoca emoções e pensamentos negativos durante a experiência sexual, o que prejudica o envolvimento e resposta sexual e cria um ciclo negativo - o que predispõe ao ciclo da falha sexual.



Assim, a forma como nossa mente (pensamentos, emoções, crenças, ideias) antecipa, entende e reage a sexualidade nos afeta profundamente, garantindo - ou não - saúde sexual e mental.



E como evitar desenvolver esquemas cognitivos sexuais negativos?


Muito se resolve com uma boa educação sexual e, caso necessário, terapia!


  

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